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Três pontos mantém o Coritiba embalado neste início de Paranaense. Treinador considera vitória sobre o ACP um dos mais difíceis confrontos neste estadual


A vitória sobre o Paranavaí, certamente, foi um dos jogos mais dificeis do Coritiba neste Campeonato Paranaense. E o técnico Marcelo Oliveira sabe bem disso. O time da casa, em nenhum momento se entregou e correu atrás do resultado até os minutos finais. Por isso, a equipe alviverde teve que se doar para trazer para Curitiba mais três pontos na bagagem, e manter o 100% de aproveitamento.
O que precisa ser comemorado é mesmo a vitória e o fato de se acostumar com ela neste início. “Num campeonato longo vai ter jogo que, de repente, não vai jogar mas vai ter chance de ganhar. E em campeonato longo, de repente, se joga bem e não ganha, isso é lamentável. Então, achei que nós alternamos alguns bons momentos e tivemos muitas dificuldades na marcação do adversário. Jogaram mais do que deveriam ou mais do que poderiam jogar. Tivemos algumas dificuldades, principalmente de meio campo, de povoar mais o meio campo”, avalia o técnico Marcelo Olivera. “Tentamos corrigir no segundo tempo. No início foi bom, mas depois eles passaram a atacar também. E ficou um jogo arrastado até o final, mas a vitória de 3×1 foi celebrada porque é sempre uma vitória, apesar das dificuldades que tivemos de marcar e de jogar também”, emenda.
“Chegamos, eles nos marcaram muito bem. Agora, eu não esperava que eles jogassem tanto. Nós criamos espaços para que eles jogassem um pouco mais do que deveriam, como eu disse anteriormente. Ficou um jogo perigoso agora no final. Nós até nos contentamos, quando estava já nos acréscimos, com o resultado porque era importante levar a vitória. Mas é a quarta partida de um ano de grandes competições e de 80 e tantas, se a gente for bem em todas elas. Pode ser um cansaço,mas é plenamente corrigível, porque também teve muita coisa boa. Alguns contra-ataques, com um pouquinho mais de capricho, a gente podia ter definido antes”, projeta o treinador.
E diante desse jogo difícil, brilhou a estrala do prata da casa Willian em um momento importante da partida. “Nós tínhamos o espaço entre os três meias e os dois volantes. E o adversário é rápido e jogou bem, talvez tenha jogado hoje a sua melhor partida dessas primeiras. Motivação, jogar contra um grande clube, se mostrar também.  Fiquei satisfeito com o resultado. A atuação do Willian foi ótima, um belo gol, um atleta que dedica muito e foi merecedor desse gol”, lembra.
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“Nos dois primeiros jogos a gente já havia comentado que ele [Willian] tem potencial grande de marcação. É um belo marcação, encurta bem, tem raça, cabeceia bem. E poderia agregar também essa saída essa projeção do ataque, porque tem um bom chute. Eu até lembrava daquele gol contra o Vasco aqui. Um belo chute, um gol memorável, muito bonito. E ele tem procurado fazer isso, principalmente quando entra o Urso, porque com o Tcheco ele tem que ficar um pouquinho mais. E talvez no primeiro tempo tenha sido esse o nosso problema”, conta.
Outro fator importante destacado pelo treinador é a bola parada. Uma arma alviverde neste início de competição. “Isso é uma estatística do futebol. O preparo físico evoluiu muito. Os jogos são tem uma movimentação grande, muita marcação e a marcação encurtada provoca faltas. Se você tem bons batedores e uma boa jogada de cabeça pode aproveitar para marcar gols. Isso é no mundo todo e é importante para decidir jogos”, destaca.
O atacante Marcel também voltou a marcar, mas neste início a artilharia coxa-branca se destaca pela maneira democratica, repetindo como aconteceu ano passado, quando o time coxa-branca bateu recorde de gols em uma só temporada. “Acho até bom que isso aconteça porque não sobrecarrega um só jogador. Quando concentra muito em um jogador, se ele não marca em um ou dois jogos, já é muito cobrado. Então, é importante o centro-avante que estiver mais perto do gol sempre comparecer, mas que apareçam como surpresa, projetando no setor ofensivo ou numa bola parada, ou outros atletas. Essa distribuição é saudável, no meu modo de ver”, pondera Oliveira.
Tempo curto entre jogos
Embora a equipe esteja embalada neste início, o tempo de intervalo entre um jogo e outro é rápido. Assim, a equipe que retorna nesta quinta para Curitiba já pensa no confronto contra o Arapongas, sábado (04), no Alto da Glória.
“O tempo é curto, apesar de estarmos ainda celebrando esse jogo difícil que tivemos, pelas dificuldades que nós mesmos criamos de repente, apesar de que há de se valorizar o que foi feito pelo Paranavaí, talvez tenha sido seu melhor jogo. Já temos que a partir de agora projetar o próximo jogo, buscando descanso, alimentação, conscientização de que é difícil mesmo, mas que a gente tem capacidade para jogar e convencer melhor. Jogar sem sofrer tanto como foi hoje”, finaliza.

Posted by Rafael on 08:43. Filed under . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0

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